Bem vindos a todos os amigos a esta primeira postagem do blog Digital Design, Arte do 3° Milênio, este Blog tem o objetivo de divulgar as artes, não somente na concepção digital, mas também todo o contexto histórico e cultural da arte visual, bem como a exploração das tecnologias aplicadas (das arcaicas a contemporâneas), explorando o mais variados números de estilos. Para os amantes de Artes, este blog tem a pretensão de ser uma fonte séria de pesquisa, divulgando sempre informações coerentes (informando fontes) gerando e trocando conhecimento de forma saudável!
Também não acho correto o uso da cópia e da cola em Web sites, mas sempre que houver uma informação de interesse em outro blog ou site, será divulgada se possível também aqui, mantendo-se o texto na integra e divulgando-se a fonte! Por isso, como complemento da proposta que venho a lhes oferecer, encontrei na web esta perola, texto que acho valido e cabível para endossar este projeto!
ITY
Mão no mouse, arte na tela
por SCHEILA AZEVEDO
sazevedo@jc.com.br
Atividade que supõe a criação de sensações ou de estados de
espírito de caráter estético carregados de vivência pessoal e profunda, podendo
suscitar em outrem o desejo de prolongamento ou renovação. Essa é a definição
de Arte segundo o dicionário Aurélio. O conceito ganha novas dimensões com a
expressão artística desenvolvida pelos designers na era da Informática.
A chamada arte digital se caracteriza pela criação de
imagens através do computador. A inovação é que, além de estáticas, as criações
podem ser animadas, graças a softwares avançados como Photoshop e 3D Studio,
dois ícones dessa área. As ferramentas, porém, não substituem o talento, como
todos os ‘e-artistas’ se apressam em dizer.
Um exemplo da ligação entre trabalho no computador e
experiências artísticas é o webdesign Berg Brandt. Com formação em Engenharia
Civil, ele conheceu os caminhos da arte digital como um hobby e resolveu
investir em seu talento. “Sempre tive o dom artístico. Fazer arte já era minha
grande paixão. Quando entrei no universo da Informática também me identifiquei,
então decidi unir as duas coisas.”
Brandt se dedica ao hobby nas horas vagas, quando libera a
imaginação. Usa e abusa do infinito acervo que o computador proporciona.
“Começo fazendo um esboço a lápis no papel mesmo, escaneio, e então desenvolvo
o trabalho. Após fazer o tratamento de uma imagem no Photoshop, por exemplo,
‘jogo’ no CorelDraw ou 3D Studio, adiciono fotos e faço a arte final.” Há mais
de um ano desenvolvendo arte virtual, ele até expôs seus trabalhos em um evento
de Informática.
Seguindo o caminho inverso, H.D. Mabuse entrou no mundo
digital graças ao trabalho. Com formação acadêmica em programação visual, a
criatividade foi aflorando e o ingresso na arte digital acabou sendo
inevitável. “É uma questão de aptidão, com o tempo cada artista desenvolve a
sua técnica. As possibilidades são infinitas. É possível usar animações e fazer
o receptor interagir, já que as imagens podem mudar a cada clique. É uma
expressão artística como outra qualquer, mas com outras possibilidades.”
Mabuse tem trabalhos de ‘e-arte’ publicados no site
Autom.ato (www.autom.ato.br), que abriga criações de diversos autores.
Basicamente, ele trabalha com HTML, usa a ferramenta DreamWeaver e os programas
Photoshop e Fireworks. Ele confessa que, apesar do fascínio que o inesgotável
mundo virtual causa, está começando a se interessar por outras paragens.
“Conheci primeiro o design, depois arte virtual e agora estou trabalhando meu
talento em aquarela,” conta.
Imagem de Ity, por Ity (Conciencia Cósmica).